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40% dos funcionários melhoraram suas habilidades digitais durante o confinamento

estudo “Hopes and Fears”, realizado em fevereiro passado pela firma de auditoria PwC, reúne as respostas de 32.500 funcionários em 19 países diferentes, incluindo a França. Visão geral do impacto da crise da saúde no aumento das habilidades digitais, bem como nas aspirações futuras dos funcionários.

Um aumento das competências digitais marcado por desigualdades

Se a crise da saúde abalou o mundo do trabalho, também representa uma forma de muitos funcionários melhorarem suas habilidades, principalmente em tecnologia digital. Com efeito, 40% dos inquiridos indicam que experimentaram um aumento das competências digitais durante os vários confinamentos. Além disso, 77% dos funcionários dizem estar “prontos para adquirir novas habilidades ou completar o treinamento” e 4 em cada 5 pessoas dizem que são capazes de se adaptar às novas tecnologias no trabalho. Números que mostram uma verdadeira transformação do mundo do trabalho onde o digital é cada vez mais essencial.

Ao mesmo tempo, a crescente importância das tecnologias digitais é preocupante e amplia as desigualdades entre os funcionários. De fato, 60% dos entrevistados temem que a automação cada vez mais eficiente coloque em risco seus empregos, e 39% deles acreditam que sua posição pode ficar obsoleta em 5 anos. E a palma do país mais alarmista quanto à evolução do mundo do trabalho vai para os franceses, já que apenas 38% se dizem otimistas sobre o assunto.

Se a melhoria das competências digitais cria oportunidades reais, também alarga o fosso das desigualdades em termos de acesso ao conhecimento. De fato, 46% dos entrevistados que possuem um diploma de ensino superior indicam que seu empregador oferece muitas oportunidades para o desenvolvimento de habilidades digitais, em comparação com apenas 28% dos entrevistados com diploma de nível escolar.

Uma nova visão do mundo do trabalho

O impacto da crise sanitária pretende também ser societal com o aparecimento de novas aspirações por parte dos colaboradores, pelo que 75% dos inquiridos dizem querer trabalhar para uma empresa que agregue um “contributo positivo para a sociedade”. Outra consequência da pandemia: um em cada dois funcionários gostaria de criar seu próprio negócio.

Em relação ao ambiente de trabalho, apenas uma em cada dez pessoas que atualmente trabalham remotamente deseja voltar ao escritório em tempo integral. Por outro lado, 72% dos entrevistados gostariam de misturar trabalho presencial e remoto. Outro fato mais surpreendente, 44% dos funcionários aceitariam que seu empregador usasse ferramentas para monitorar sua produtividade no trabalho.

Ao mesmo tempo, a pandemia trouxe um sentimento de insegurança econômica por parte dos jovens trabalhadores, já que 54% deles declaram que escolheriam um trabalho que lhes permitisse “maximizar sua renda” em vez de fazer um trabalho que “torna a diferença” (localizado em 43%). Uma tendência ao contrário entre os maiores de 55 anos, que preferem fazer a diferença (54%) a maximizar seus recursos (46%).

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