Avaliação de crédito: O que é, como funciona e qual a sua importância?

Para aqueles que têm muitos planos, mas saldo insuficiente, os financiamentos, empréstimos e créditos parecem ser uma boa ideia. No entanto, ao solicitar tais benefícios, você vai se deparar com a avaliação de crédito. 

Esse processo é importante e é com ele que você poderá ou não receber o valor solicitado. Porém, a análise de crédito ainda é um mistério para muitos, bem como seu funcionamento. 

Por isso, continue a leitura para entender mais sobre o que é a avaliação de crédito, como ela funciona e qual a sua importância!

O que é avaliação de crédito?

Cada vez que um consumidor faz uma solicitação de crédito, as instituições financeiras precisam se certificar de que receberão o valor de volta. Assim, a avaliação de crédito é um processo para trazer mais segurança às empresas, fazendo-as acreditar que o solicitante é um bom pagador. 

Certificando-se que o consumidor tem condições de pagar o crédito solicitado, a instituição libera determinado valor, com juros variáveis, bem como a quantidade de parcelas. 

Qual a importância da análise de crédito?

A avaliação (ou análise) de crédito é fundamental para a instituição que oferece o valor, fazendo com que ela saiba para quem está emprestando dinheiro e se certificando que o solicitante pagará o valor. Com isso, a empresa evita prejuízos financeiros. 

Imagine um banco que oferece crédito a todos os que precisam, sem restrição. Alguns pagam o valor, outros não. Seja por falta de condições financeiras ou por outros motivos, a instituição não quer arcar com os prejuízos do empréstimo que não foi pago. 

Assim, caso uma empresa veja que o solicitante está inadimplente há muito tempo, as chances de liberação do crédito são bem menores do que aqueles que mantêm as contas em dia. 

Como funciona a avaliação de crédito?

Para conhecer o perfil do solicitante e julgar se ele será ou não um bom pagador, a instituição analisa alguns dados básicos. Confira quais são as informações comumente pesquisadas. 

  • Informações de dados pessoais: nome, escolaridade, CPF, endereço, idade, estado civil, profissão, renda, telefone, entre outros. 
  • Restrições no nome e perfil de crédito: após ter vários dados pessoais, a empresa precisa consultar se o solicitante não tem pendências no banco, ou seja, inicia-se uma análise de idoneidade, verificando o nome da pessoa na Serasa, SPC (Serviço de Proteção de Crédito), entre outros.
    • A instituição ainda pode obter informações nos birôs de crédito, que é a pontuação de crédito do consumidor. Assim, cada pessoa possui uma nota entre 0 e 1000. Boa Vista SCPC, Serasa, SPC e Quod são exemplos de empresas especializadas em birôs. 
  • Renda: A instituição pesquisa sobre a renda do solicitante para saber se as parcelas propostas poderão ser pagas, estando em adequação com o limite do cartão e de acordo com o salário. Neste caso, recomenda-se que a despesa não ultrapasse 30% do salário do interessado.

Jurídico

Já no caso de pessoas jurídicas, as informações checadas são outras, como informações do CNPJ, plano de negócios, faturamento, declaração de imposto, renda da empresa e índices de liquidez. 

Em modalidades mais comuns, como cheque especial ou cartão de crédito, o valor é liberado para o consumidor automaticamente após a conclusão da avaliação de crédito. No entanto, em outras opções, como no empréstimo pessoal, por exemplo, o interessado deve conversar com a instituição.

Assim, alinha-se com o consumidor qual é o valor, seus juros e em quantas parcelas o valor deverá ser pago. Ou seja, tudo é conversado diretamente, possibilitando que o solicitante escolha o pagamento que mais se adequa à sua condição financeira. 

Por isso, a importância de manter o nome limpo, pagar as contas em dia e manter seus dados atualizados. Tudo isso mostra ao banco ou qualquer outra instituição que você é um bom pagador e uma pessoa de confiança, aumentando suas chances de ter seu crédito aprovado. 

Avaliação de Crédito em Contratos Imobiliários

No universo dos financiamentos imobiliários, entender a fundo a avaliação de crédito é crucial para garantir que você tome decisões financeiras sólidas.

IGP-M, INCC e IPCA: Decifrando os Índices:

IGP-M (Índice Geral de Preços do Mercado): O IGP-M é um dos principais indicadores de inflação no Brasil e desempenha um papel crucial nos contratos imobiliários. Composto por três subíndices – IPA, IPC e INCC – o IGP-M reflete as variações de preços em diferentes setores da economia. Ao analisar um contrato imobiliário, compreender como o IGP-M influencia os reajustes é essencial para evitar surpresas desagradáveis ao longo do tempo.

INCC (Índice Nacional de Custo da Construção): O INCC, por sua vez, está intimamente ligado aos custos da construção civil. Sua inclusão nos contratos imobiliários visa garantir que as parcelas estejam alinhadas com os custos reais de construção. Compreender a dinâmica do INCC é crucial para antecipar possíveis aumentos nas prestações, proporcionando uma visão mais clara do comprometimento financeiro ao longo do financiamento.

IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo): Diferentemente do IGP-M, o IPCA é focado nas variações de preços voltadas ao consumidor final. Embora não seja tão comumente utilizado em contratos imobiliários, entender o IPCA é valioso para compreender o impacto da inflação sobre seu poder de compra ao longo do tempo.

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