{"id":2906,"date":"2022-04-26T20:58:40","date_gmt":"2022-04-26T23:58:40","guid":{"rendered":"https:\/\/nearjob.com.br\/?p=2906"},"modified":"2022-04-26T20:58:43","modified_gmt":"2022-04-26T23:58:43","slug":"design-os-pontos-chave-a-conhecer-para-garantir-a-sua-integracao-nas-empresas-de-tecnologia","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/nearjob.com.br\/fr\/design-os-pontos-chave-a-conhecer-para-garantir-a-sua-integracao-nas-empresas-de-tecnologia\/","title":{"rendered":"Design: os pontos-chave a conhecer para garantir a sua integra\u00e7\u00e3o nas empresas de tecnologia"},"content":{"rendered":"

Na sua confer\u00eancia proferida no \u00e2mbito do evento\u00a0Tech.Rocks Summit 2021\u00a0, Am\u00e9lie Boucher, consultora e coach de UX design da\u00a0Ergolab\u00a0, focou o tema da integra\u00e7\u00e3o do design em empresas de tecnologia.\u00a0Embora a compet\u00eancia seja cada vez mais internalizada nas organiza\u00e7\u00f5es hoje, a palestrante decifra 4 conceitos-chave e compartilha suas melhores pr\u00e1ticas.<\/p>\n\n\n\n

A cultura do design<\/h2>\n\n\n\n

A cultura de design de uma empresa \u00e9 fundamental. Am\u00e9lie Boucher afirma que os l\u00edderes de design o consideram um elemento fundador na integra\u00e7\u00e3o bem-sucedida de uma equipe de design. No entanto, as empresas muitas vezes associam design \u00e0 decora\u00e7\u00e3o ou o percebem como um elemento superficial. \u00c9 nesta medida que \u00e9 essencial estabelecer uma cultura de design.<\/p>\n\n\n\n

Para deixar essa cultura interferir em uma empresa de tecnologia, o consultor identifica duas formas de proceder. Isso pode passar pela evangeliza\u00e7\u00e3o, que designa a acultura\u00e7\u00e3o pelo discurso. Mas para Am\u00e9lie Boucher, esta estrat\u00e9gia n\u00e3o \u00e9 suficiente. Trata-se mais de apostar na acultura\u00e7\u00e3o atrav\u00e9s do projeto, e mostrar pelo exemplo: como praticamos o design e os resultados que podemos alcan\u00e7ar. Para ilustrar esse diagrama, Julien Hillion, l\u00edder s\u00eanior de design de produto da qonto, explica que \u00e9 uma quest\u00e3o de \u201cfazer um projeto para torn\u00e1-lo um padr\u00e3o de trabalho\u201d<\/em> .<\/p>\n\n\n\n

A organiza\u00e7\u00e3o do design na empresa<\/h2>\n\n\n\n

O grande problema das empresas de tecnologia est\u00e1 na organiza\u00e7\u00e3o das equipes para realizar seus projetos.<\/p>\n\n\n\n

Um funcionamento em propor\u00e7\u00e3o<\/h3>\n\n\n\n

Por um lado, como consultora, Am\u00e9lie Boucher explica que muitas vezes se depara com as mesmas perguntas das empresas de tecnologia, a saber: quantos designers voc\u00ea precisa?\u00a0Seu conselho: trabalhe com uma propor\u00e7\u00e3o.\u00a0Assim, \u00e9 poss\u00edvel planejar a for\u00e7a de trabalho de acordo com o n\u00famero de gerentes de produto e desenvolvedores.\u00a0De acordo com uma\u00a0pesquisa realizada pelo Nielsen Norman Group\u00a0, em novembro de 2020, a propor\u00e7\u00e3o t\u00edpica \u00e9 de 1 designer para 10 desenvolvedores.\u00a0No entanto, algumas empresas contam com um n\u00famero maior de designers, \u00e9 o caso da IBM (1 designer para 8 desenvolvedores), Intercom (1 designer para 5 desenvolvedores) ou Oda (1 designer para 3 desenvolvedores).\u00a0Para Am\u00e9lie Boucher, esta escolha mostra\u00a0\u201co que a empresa pensa do design\u201d<\/em>\u00a0.<\/p>\n\n\n\n

O palestrante ressalta, no entanto, que \u00e9 imposs\u00edvel mobilizar designers como tantos s\u00f3sias. Assim, a experi\u00eancia e a antiguidade s\u00e3o importantes. Al\u00e9m disso, pensar em termos de propor\u00e7\u00e3o \u00e9 uma boa base, mas n\u00e3o uma garantia. Am\u00e9lie Boucher convida as empresas a medir o impacto do design, concentrando-se em observar o que a equipe de design entrega, como isso afeta as m\u00e9tricas ou quais mudan\u00e7as foram feitas na qualidade e usabilidade do design.<\/p>\n\n\n\n

V\u00e1rios modelos organizacionais<\/h3>\n\n\n\n

Por outro lado, a outra quest\u00e3o que as empresas de tecnologia enfrentam \u00e9 como estruturar suas equipes. Para isso, o consultor identifica 3 modelos:<\/p>\n\n\n\n

  • centralizado:<\/strong> este modelo corresponde ao de um est\u00fadio de design ou de uma ag\u00eancia, e resulta num pool de designers ao servi\u00e7o das equipas de produto que v\u00eam expressar necessidades, que a equipa de design deve satisfazer. A principal vantagem deste modelo aqui \u00e9 que a equipe de design pode compartilhar suas habilidades. Suas defici\u00eancias s\u00e3o, em particular, que exige gerenciamento de tr\u00e1fego, mas tamb\u00e9m pode levar a rela\u00e7\u00f5es semelhantes ao esquema de uma rela\u00e7\u00e3o cliente-fornecedor. Am\u00e9lie Boucher constata assim uma falta de efici\u00eancia e fluidez nesta organiza\u00e7\u00e3o e uma dificuldade em formar uma equipa.<\/li>
  • descentralizado:<\/strong> este \u00e9 um modelo integrado que envolve 1 designer por equipe de produto. O consultor de UX design observa que apesar dos squads<\/em> , das tribos<\/em> e das iniciativas dos cap\u00edtulos<\/em> , que permitem atuar de forma transversal, essa organiza\u00e7\u00e3o gera trabalho em silos. Isso geralmente resulta em um equil\u00edbrio de poder desequilibrado porque o designer muitas vezes se torna o executor do gerente de produto. Al\u00e9m disso, esse modelo n\u00e3o permite ativar a multidisciplinaridade do design, condi\u00e7\u00e3o essencial para a qualidade de sua pr\u00e1tica.<\/li>
  • h\u00edbrido:<\/strong> este modelo resulta em 1 designer de produto por equipe de produto, mas tamb\u00e9m na presen\u00e7a de um pool de especialistas. Esta organiza\u00e7\u00e3o oferece a possibilidade de acolher especialistas especializados numa determinada disciplina. Este modelo h\u00edbrido \u00e9 observado nas empresas \u00e0 medida que crescem, registando-se como um \u201ctestemunho de maturidade\u201d<\/em> segundo Am\u00e9lie Boucher.<\/li><\/ul>\n\n\n\n

    A colabora\u00e7\u00e3o<\/h2>\n\n\n\n

    As empresas devem prestar aten\u00e7\u00e3o especial \u00e0 colabora\u00e7\u00e3o e, em particular, permitir que o designer e o desenvolvedor se entendam. Para o consultor, essa compreens\u00e3o, mas tamb\u00e9m o compartilhamento e a acultura\u00e7\u00e3o s\u00e3o no\u00e7\u00f5es fundamentais. Para otimizar essa colabora\u00e7\u00e3o, h\u00e1 duas armadilhas a serem evitadas: reservar o design para os designers e pensar que colaborar \u00e9 perda de tempo.<\/p>\n\n\n\n

    Colaborar significa trabalhar em equipe e envolve trabalhar juntos, mas tamb\u00e9m conhecer uns aos outros, apoiar uns aos outros e aconselhar juntos quando um projeto est\u00e1 em andamento. Para o consultor, a colabora\u00e7\u00e3o tamb\u00e9m agiliza e \u00e9 imprescind\u00edvel favorecer esse vi\u00e9s nos momentos certos, principalmente no in\u00edcio e no final do projeto, que s\u00e3o particularmente importantes.<\/p>\n\n\n\n

    Criatividade<\/h2>\n\n\n\n

    Seja qual for a cultura de design da empresa, a organiza\u00e7\u00e3o implantada e as pr\u00e1ticas colaborativas, Am\u00e9lie Boucher nota hoje uma certa \u201cfagocita\u00e7\u00e3o da atividade de design <\/em>para transform\u00e1-la em algo da ordem Da f\u00e1brica\u201d. <\/em>Evidenciado por uma cita\u00e7\u00e3o de Marie Dehaves, consultora de design da Sesame, que diz que um \u201cdesign de produto hoje \u00e9 um soldado\u201d<\/em> . Assim, integrar com sucesso o design em empresas de tecnologia tamb\u00e9m significa acolher e promover a criatividade. Para Am\u00e9lie Boucher, esta \u00e9 a condi\u00e7\u00e3o sine qua non<\/em>valorizar a pr\u00e1tica do design e a garantia, para as empresas, de manterem os seus designers, mas tamb\u00e9m de se diferenciarem numa ind\u00fastria altamente padronizada. Em particular, o consultor insta as organiza\u00e7\u00f5es a apostarem na diversidade de perfis e especializa\u00e7\u00f5es, de forma a permitir que as equipas sejam mais criativas.<\/p>","protected":false},"excerpt":{"rendered":"

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